Material:
Urina: Amostra isolada
Urina: 12 horas
Urina: 24 horas
Método:
Automatizado / Colorimétrico.
Preparo do Paciente:
Amostra isolada: Coletar em frasco apropriado preferencialmente a primeira urina da manhã ou com intervalo mínimo de 4 horas após a última micção. Desprezar o primeiro jato de urina e sem interromper a micção, coletar o jato médio.
Urina de 12 / 24 horas: Esta urina deve ser coletada iniciando pela manhã, porém deve seguir rigorosamente as instruções abaixo:
1. Esvaziar a bexiga pela manhã ao se levantar (por exemplo 7:00 hs), desprezando toda esta urina. Marcar rigorosamente este horário.
2. A partir desse momento, toda vez que for urinar, deve-se coletar todo volume urinário, colocando-a no frasco de coleta, fornecido pelo laboratório.
3. No dia seguinte, colher também a primeira urina da manhã (por exemplo 7:00 hs), na mesma hora em que foi esvaziada a bexiga no dia anterior.
4. Não perder nenhuma porção de urina de qualquer micção. Se isto acontecer, a amostra será inadequada. Evitar excesso de líquidos no dia da coleta da urina.
5. Conservar o frasco em geladeira durante a coleta
6. Terminada a coleta, levar ao laboratório toda a urina colhida nas 24 horas.
OBS. Caso o frasco fornecido pelo laboratório não seja suficiente, pode-se utilizar recipiente de água mineral.
Interpretação:
A concentração do cálcio total na urina reflete: a absorção intestinal, a reabsorção óssea, a filtração e a reabsorção tubular renal. A medida do cálcio urinário é indicada no acompanhamento das terapias de reposição e na avaliação do metabolismo do cálcio nas doenças ósseas, na nefrolitíase, na hipercalciúria idiopática e nas doenças da paratireoide. O excesso de excreção de cálcio urinário é a causa mais comum de formação de cálculo renal. Outras causas significativas são: hiperoxalúria, hiperuricosúria, volume urinário baixo e hipocitratúria. Outras causas de hipercalciúria incluem o hipertireoidismo, a acidose tubular renal, a sarcoidose e outras doenças granulomatosas, a intoxicação por vitamina D, os excessos de glicocorticoides, a doença de Paget, a acidose tubular de Albright, várias síndromes paraneoplásicas, a imobilização prolongada, os estados hipofosfatêmicos induzidos, o mieloma múltiplo, o linfoma, a leucemia, os tumores metastásicos, especialmente ósseos, a doença de Addison e a síndrome leite-álcali. A hipercalciúria contribui para formação de cálculos renais e osteoporose. Hipocalciúria: deficiência de vitamina D, hipocalciúria familiar, hipoparatireoidismo, esteatorreia, pseudoparatireoidismo, metástases de câncer de próstata, osteodistrofia renal, osteomalacia, pré-eclâmpsia e diuréticos tiazídicos.