Material:
Sangue (Soro)
Urina de amosta isolada
Urina de 24 horas
Método:
Automatizado / Colorimétrico
Preparo do Paciente:
Sangue:
Jejum: Jejum aconselhável de 8 a 12 horas.
Urina:
Esta urina deve ser coletada iniciando pela manhã, porém deve seguir rigorosamente as instruções abaixo:
1. Esvaziar a bexiga pela manhã ao se levantar , desprezando toda esta urina. Marcar rigorosamente este horário.
2. A partir desse momento, toda vez que for urinar, deve-se coletar todo volume urinário, colocando-a no frasco de coleta, fornecido pelo laboratório.
3. No dia seguinte, colher também a primeira urina da manhã , na mesma hora em que foi esvaziada a bexiga no dia anterior / ou na ultima hora pra dar as 12 horas.
4. Não perder nenhuma porção de urina de qualquer micção. Se isto acontecer, a amostra será inadequada. Evitar excesso de líquidos no dia da coleta da urina.
5. Conservar o frasco em geladeira durante a coleta
6. Terminada a coleta, levar ao laboratório toda a urina colhida nas 24 horas / 12 horas.
OBS. Caso o frasco fornecido pelo laboratório não seja suficiente, pode-se utilizar recipiente de água mineral.
Interpretação:
Sangue: As concentrações de fosfato no soro dependem da dieta e da variação na secreção de hormônios tais como o PTH. O fosfato intracelular ocorre, sobretudo sob a forma de fosfato orgânico, contudo, existe uma pequena, mas extremamente importante fração sob a forma de fosfato inorgânico que, por se tratar de um substrato para fosforilação oxidativa, participa de reações relacionadas com a produção de energia metabólica. A hipofosfatemia é relativamente comum em doentes hospitalizados, sendo registada em 30% dos doentes submetidos a intervenções cirúrgicas. Ocorre em casos de deficiência de Vitamina D, má absorção, utilização de aglutinadores de fosfato orais, antiácidos, diuréticos, corticoides, glicose endovenosa, excesso de PTH, transplante pós-renal, diálise, desordens tubulares renais, hiperalimentação, recuperação de ceto acidose diabética, alcalose respiratória e sepse. A hiperfosfatemia é provocada por terapia intravenosa, insuficiência renal aguda ou crônica, PTH baixo ou resistência a PTH e intoxicação por vitamina D, destruição celular neoplásica, rabdomiolise, insolação, hipovolemia, acromegalia, metástases ósseas, sarcoidose,hepatopatias, embolismo pulmonar, trombocitose.
Urina: Os valores de fósforo urinário variam com a hora do dia, dieta, idade, massa muscular, função renal e nível de PTH (paratormônio). Valores baixos são encontrados na Síndrome de Fanconi, hiperparatireoidismo, hipoparatireoidismo, hipovitaminose D, raquitismo, osteomalácia, hemodiálise, doença hepática, alimentação parenteral prolongada e tratamento de cetoacidose diabética. Valores altos ocorrem na insuficiência renal, hipoparatireoidismo, pseudohipoparatireoidismo, hipervitaminose D, osteoporose, metástase óssea, hipocalcemia, leucemia mieloide crônica, mieloma múltiplo, diabetes mellitus descompensado, exercícios, desidratação e hipovolemia.