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Sexagem Fetal

Sexagem Fetal

Através de uma amostra de sangue da mãe, é possível determinar o sexo do bebê a partir da 8ª semana de gestação. É baseado na detecção de fragmentos do cromossomo Y circulantes no plasma da mãe. Como esses fragmentos são exclusivos dos indivíduos do sexo masculino, a presença dessa fração no sangue da mãe, indica a gestação do sexo masculino, enquanto que sua ausência, indica sexo feminino.

A sexagem fetal apresenta 99,9% de sensibilidade a partir da 8ª semana completa de gestação, enquanto o ultrassom (US) alcança precisão semelhante ao teste molecular somente próximo da 13ª semana de gestação.

DÚVIDAS FREQUENTES:

1) Quem pode realizar o exame?
Qualquer gestante, a partir da 8ª semana de gravidez.

2) Existe um período gestacional mais adequado à realização deste exame?
O teste da sexagem fetal deve ser realizado a partir da 8ª semana de gestação, um período gestacional inferior a 8ª semana diminui a sensibilidade do teste resultando em maior probabilidade de resultados inconclusivos e falsos femininos.

3) O exame detecta gravidez?
O exame não detecta gravidez, portanto apenas mulheres com gravidez confirmada devem realizar este teste. Além disso, o exame não tem finalidade de detectar alterações genéticas e sim, identificar o sexo do bebê.

4) Que tipo de amostra biológica é adequada para este exame?
Deve-se encaminhar 02 tubos (PPT) com no mínimo 3,5 ml de sangue materno. O tubo PPT é utilizado para preservar a integridade da amostra.

5) O uso de medicamentos pode interferir no resultado do exame?
Sim, medicamentos anticoagulantes à base de heparina, podem inibir o teste, levando a resultados inconclusivos. Nesses casos, recomenda-se conversar com o médico para solicitar a suspensão temporária do medicamento, previamente à coleta (24 horas).

6) Quem deve coletar o material da gestante para a realização deste exame?
Recomenda-se um profissional do sexo feminino, a coleta realizada por um homem pode resultar em contaminação da amostra.

7) Existe algum formulário obrigatório para este exame?
Sim, é necessário o preenchimento do questionário obrigatório, pois ele traz informações relevantes sobre o teste à paciente, assim como dados que asseguram a interpretação e qualidade do resultado.

8) É possível realizar o exame em grávidas de gêmeos?
Sim, é possível. Os casos de gravidez monozigótica (univitelinos) admitimos que sempre serão do mesmo sexo, logo um resultado masculino equivaleria para ambos os fetos. No entanto, para os casos de gravidez dizigóticas (bivitelinos) um resultado masculino apenas garante que um dos fetos será menino, podendo o outro ser menino ou menina e no caso de um resultado feminino admite-se que ambos os fetos serão do sexo feminino.

9) Este exame é coberto pelos planos de saúde?
Atualmente os planos de saúde não cobrem este exame.

10) Qual a confiabilidade do teste?
Para gestações superior ou igual a 8 semanas, a probabilidade é de 99,93% de acerto, sendo a sensibilidade e especificidade do exame superiores a 99,9%. O resultado do teste não possui 100% de precisão em decorrência das limitações técnicas inerentes ao método molecular utilizado, como as condições de coleta e manipulação da amostra, a idade gestacional, deleções no cromossomo Y, mosaicismo e outros fatores que podem influenciar no resultado.

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